Olhe esse tronco velho, ressecado:
Quando era árvore já ornou a paisagem;
Já se cobriu de flores, de folhagem
E frutos deu ao viajor cansado.
Hoje sozinho ali sem ser notado,
Por não ter mais aquela linda imagem
Tornou-se um nada em meio da pastagem,
Ninguém mais, perto dele, tem passado.
E assim qual esse tronco já esquecido,
Vê-se o humano ser envelhecido,
Quando todas as forças se lhe vão.
Mas sente a sua alma engrandecida,
Pelo que fez ao longo da sua vida,
Se cumpriu com honradez sua missão.
Autoria - Samuel de Freitas