sábado, 28 de novembro de 2009

Tango das Águas

Paira no ar, Retalhos de um poema prosaico
Intuído em pleno oceano sob o crepúsculo
Alumiando a jangada solitária,
O osculo guardado no olhar cor de mel,
A sombra enfeitando a vela na sedução!

O primeiro verso
Reverbera,
funde-se ao anoitecer Sereno,
límpido ato ao fado, Gerado no corpo,
Nascido no luar!

A próxima estrofe,
Constrói-se contundente ao pranto D’alma renascendo em cada entalhe
Esvoaçando entre murmúrios, Ecléticos aos movimentos do coração!
Ilustra o corpo O tango revelando-se nas águas Verdes, cristalina a nota da toada,
Emergida na pele, Extasiada no sentimento!

Auber Fioravante Júnior
Publicado no Recanto das Letras em 28/11/2009
Código do texto: T1949910

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