Haverei de encontrar por onde for
teus beijos numa ânfora de vinho!
E me haverás o colo enquanto flor
rendida num canteiro de carinho...
Amarei com ternura o teu jeitinho
de matar-se de amor só por amor
de meu corpo deitado no caminho
de teu corpo num pânico sem dor.
Serei o sonho desse amor remido
no destino de um pássaro banido
num cântico de gozo sem motivo.
E é tudo que suplica o meu amor:
que me tenhas no colo como flor
e desse amor seja teu ser cativo!
Afonso Estebanez
sábado, 16 de janeiro de 2010
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