Sou um operário , construtor de sonhos.
A minha obra nunca se completa,
Se um sonho altero, outro se arquiteta,
Se um sonho escondo, outro mostro, exponho.
De minha lida nunca me enfadonho.
Nem mesmo quando a alma se inquieta.
Nem mesmo quando a alma se projeta,
Num sonho ousado, difícil, medonho...
È assim que sou, assim que me vejo.
Meio esclerosado, meio sem juízo.
De sonho em sonho, desejo em desejo
Eu vou arrastando meu mundo indeciso.
Talvez nunca tenha nada que desejo
Mas pra sobreviver ... eu sonhar preciso
Jenário de Fátima
É o sonho que comanda a vida...ai do homem quando deixar de sonhar...
ResponderExcluirBeijo
Graça