O choro prolongado da criança
Me acorda. A noite é muito...muito,fria.
Lá fora o vento bate, rodopia
Nas frestas da vidraça, que balança.
Aí faço uma viagem na lembrança,
A um tempo, que se noite assim havia,
Mamãe se levantava...me cobria
Naquela sua forma terna e mansa.
Por que será que um dia nós crescemos?
Por que será que o tempo leva embora,
Momentos de ternura que tivemos?
Divago... nos cobertores me enrolo.
Que bom!... pois a criança não mais chora!
Eu só, que fico assim!...querendo colo.
(Jenário de Fátima)
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