Não deixes nunca que as palavras tuas,
Espalhem o fel que a tua dor destila,
Propagando a tristeza que desfila,
Neste palco da vida em que atuas.
Transformes este fel em gotas d'água,
Para lavares o teu desencanto,
Porque não curarás dores com pranto
E pranto algum enxugarás com a mágoa.
Na tumba do que foi, jaz o passado...
Não enterres lá, do hoje, as chances tidas,
Que o parto da manhã é ignorado.
Não reclames da dor que o mundo encerra:
Se aqui gotas de fel são ingeridas,
Há fontes de água pura além da Terra.
(Sá de Freitas)
Um mimo pra vc aki no Cantinho Poético...venha buscá lo.....
ResponderExcluirBeijos.........M@ria